segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Haja

Haja paciência quando a vida resolve estagnar; 
Haja calma quando a ansiedade aperta; 
Haja esperança quando rodeados de desilusão; 
Haja saudade quando a recordação chega; 
Haja sabedoria para destingir quem nos faz falta de quem ao teu mundo não pertence; 
Haja perseverança para alcançar os teus objectivos; 
Haja paixão para nunca desistir da vida; 
Haja coragem para seguir em frente e não olhar para trás. 

sábado, fevereiro 25, 2012

há dias assim...

          Só para dizer que adorei a noite ! Adorei os momentos passados com estas pessoas que são minhas. São minhas por vários motivos, e são minhas por tempo indeterminado, mas tem vindo a ser minhas já há muitos anos, e há muitos anos que as guardo.
          Estas amizades minhas fazem-me sorrir, fazem-me ter conversas sérias, fazem-me brincar, aproveitar e ensinam-me a não me iludir. Estas amizades são a minha crença, são a minha religião. Estas amizades fazem valer a pena cada segundo. Porque estas amizades deixam-me memórias. Estas amizades comportam-se como minha família. Nela existem segredos só nossos, discussões que só nós entendemos e sobre as quais, só e apenas nós, temos o direito de opinar. Existe uma protecção, uma afinidade. Uma cumplicidade. E estas são pequenas palavras, palavras excessivamente pequenas, de tal forma pequenas que não conseguem explicar a complexidade desta amizade. Mas é isso que me fascina nela: a sua complexidade. Aquela que faz com que sejamos tão ridiculamente unidos, tão fascinantemente idiotas nos nossos gestos. Quando aprendes a ler as pessoas só com o olhar, apercebeste que não foste tu que as conquistaste, mas elas que te conquistaram a ti.

sábado, fevereiro 18, 2012

o problema dos homens são as mulheres

          O maior problema dos homens que já tiveram muitas mulheres, é amá-las a todas. É o não saber esquecê-las que os atormenta. Porque sejamos sinceros, uma mulher será sempre inesquecível. Existe uma ternura, um carinho maternal que encanta todos os homens, que os leva a cometer as maiores loucuras. O problema dos homens talvez não seja o amar de menos, mas talvez o amar demais. É esse demais que nos magoa, a nós mulheres, e eventualmente a eles, já que lhes causa alguma solidão e descontentamento após muitos momentos de fervor, de uma ansiedade de prazer imensa, de uma sede pelo corpo apelativo de uma mulher.
          Mas como os pudemos censurar? O mundo feminino tem algo fascinante, algo hipnotizaste, algo que faz com que a mulher pareça uma dádiva divina mesmo quando apenas pretende ser resultado dum acaso mortal. A mulher, não importa o seu tamanho e feitio, porque em todas as suas formas ela fascinará sempre um homem. Quer seja pela forma como os seus olhos conduzem discretamente os movimentos dos seus pares, ou a quase inconsciente sedução do seu corpo: a sua face, o seu pescoço, toda aquela distância até os seus seios que nos faz suspirar, a curvatura do seu corpo até à proeminência enfeitiçante das suas ancas, e as suas pernas... como o sublime vislumbre das pernas de uma mulher causam desejo. Até a forma, caricata e menina, como desvia o cabelo da sua face é sedutora.
          Provavelmente o corpo feminino é a obra de arte mais magnifica. Não pretendendo menosprezar o real valor do homem, nada disso. Mas uma mulher sorri educadamente às adversidades, uma mulher interrompe o seu pranto de choro envolto em magoa por se deixar atropelar pelo seu instinto de protectora. Uma mulher ama um homem mesmo sabendo que este já foi amado por outras mulheres e as deixou. Uma mulher ama um homem, ama-o mais do que qualquer outra coisa na vida, porque amar é o único e verdadeiro sinónimo de viver, mesmo sabendo que ele nunca deixará de amar todas as outras mulheres. R.S.